
A inexistente incidência de atentados nas ilhas japonesas indica que não há atuação da Al Qaeda na ilha e, portanto não haveria razões para estas investigações. Todavia, argumenta-se comumente que o terrorismo não respeita limites, logo sua "caça" deve ser profunda e irrestrita.
Sobre o vazamento de informações de suspeitos, concluiu-se que o balanceamento pendeu muito para o lado da segurança, pois os requisitos para ser suspeito eram poucos (ser mulçumano e ter tido contato com pessoas fora do país) e as medidas, como prisão, foram excessivamente severas.
Entre os imigrantes, discutiu-se detalhadamente os dekasseguis, os quais são brasileiros descendentes de japoneses que vão trabalhar no Japão, principalmente a partir da década de 80.

Uma característica importante é que esta minoria não possui uma associação que defenda seus interesses e seus direitos, como os burakumin.
A situação dos imigrantes coreanos também foi debatida. Além de terem sido vítimas de violência histórica por conta da colonização japonesa, a divisão das Coreias também mostrou-se um problema, pois atingiu as identidades desses coreanos que viram do Japão seu país ser divido. Fez-se uma alusão a situação de Berlim, feita literalmente do dia para a noite. Citou-se ainda que a maior parte das escolas coreanas no Japão é ligada à Coreia do Norte e mandam recursos para o país.

A política pan-asiática de Hatoyama foi lembrada, ainda que não tenha vingado por problemas de delimitação de países (uma vez que Rússia, EUA e EU queriam entrar). Foi dito que em muitos lugares da Ásia a homossexualidade é crime – tendo como exemplo Cingapura, em que intelectuais acadêmicos defendem a criminalização da homossexualidade.
Finalmente, discutiu-se no grupo sobre os chineses enquanto parcela considerável dos imigrantes no solo japonês – a discriminação sofrida por estes é bem menor daquela dos coreanos, mulçumanos e dekasseguis.
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